domingo, 17 de maio de 2009
Justificação da escolha
Escolhi este poema de António Gedeão pois é simples de perceber e identifico-me com o sujeito poético. Este anda na rua "como os olhos postos no chão" indiferente ao mundo até que resolve olhar para cima afirmando que é amador da existencia e não chega a profissional.
sábado, 16 de maio de 2009
António Gedeão - Amador sem coisa amada
Resolvi andar na rua
com os olhos postos no chão.
Quem me quiser que me chame
ou que me toque com a mão.
Quando a angústia embaciar
de tédio os olhos vidrados,
olharei para os prédios altos,
para as telhas dos telhados.
Amador sem coisa amada,
aprendiz colegial.
Sou amador da existência,
não chego a profissonal.
com os olhos postos no chão.
Quem me quiser que me chame
ou que me toque com a mão.
Quando a angústia embaciar
de tédio os olhos vidrados,
olharei para os prédios altos,
para as telhas dos telhados.
Amador sem coisa amada,
aprendiz colegial.
Sou amador da existência,
não chego a profissonal.
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